Poetisas

Odailta Alves, natural do Recife, é escritora, atriz, diretora teatral, negra, filha de mãe e avós negras, analfabetas, mestras de sua vida por meio das narrativas orais. É Mestra em Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco, na qual pesquisou a influência africana na Língua Portuguesa, e teve a oportunidade de resgatar suas raízes, tirar a química do embranquecimento do cabelo e da alma. Seus versos enegrecem o padrão, trazem a voz da mulher e do homem negros, que diariamente sofrem com a crueldade do racismo. Seu primeiro livro “Clamor Negro”, lançado em 2016, já vendeu mais de 1.400 exemplares por todo Brasil, os textos trazem a voz a mulher negra, voz silenciada histórica e socialmente, que clama por justiça, igualdade, reparação, equidade e tantas ânsias do povo negro da Nação! Além do Clamor Negro, também publicou, em 2018, mais dois livros: “Escrevivências” e “Cativeiros de Versos”. Trabalha com formação de professores acerca da Lei 10.639/03.

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Joaninha Dias: negra, gorda, Pernambucana, periférica, feminista. De Candomblé: Oxalá reina em meu Ori. Filha de Ana, Miró e Marcelo, 35 anos de idade. Professora pelas Redes Municipais de Educação das cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes. Engajada na luta diária contra o racismo e o machismo. Escritora, poeta, contadora de histórias e autora de atividades pedagógicas sobre afrodescendência. Busco, em todos os espaços que atuo, deixar explicado que:

“É preciso conhecer o seu lugar de origem, para poder reconhecer o seu lugar de direito: África em nós!”

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